NFT: saiba como essa tecnologia funciona

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Atualmente, um dos tipos de tokens mais conhecidos e populares ao redor do mundo é o NFT.

O mundo todo está aderindo ao NFT, assim como celebridades, esportistas, times de eSports, artistas e muitos outros.

No entanto, quanto mais os NFTs ficam populares, mais dúvidas aparecem entre aqueles que estão dando os primeiros passos no mercado de criptomoeda e não fazem ideia do que eles se tratam.

Por este motivo, criamos este conteúdo para que você tire as suas principais dúvidas sobre o assunto. Confira!

O que é NFT?

A sigla NFT significa Non-Fungible Token, traduzida para o português, significa token não-fungível. Dessa forma, um token não fungível é um tipo de token criptográfico que representa algo único.

Basicamente, quer dizer que algo não-fungível não pode ser trocado por outro da mesma espécie, como, por exemplo, uma obra de arte única.

Entretanto, os itens fungíveis podem ser substituídos por outros da mesma espécie. Por exemplo, você pode trocar uma nota de R$ 50,00 por cinco notas de R$ 10,00 sem perder o valor.

De maneira prática, os NFTs são como uma assinatura digital que torna qualquer artigo digital um bem não-fungível, de maneira que essas mídias podem ser, por exemplo, vídeos, imagens, mensagens, arquivos de áudio e etc.

Sendo assim, os NFTs funcionam como um certificado digital que comprova a originalidade de um artigo, comprovando que é original.

Se você deseja entender um pouco melhor como funciona um NFT na prática, visite o Instagram da Nano Art Market, lá existem diversas obras registradas como tokens não-fungíveis.

Como funciona o NFT?

O funcionamento de um token não-fungível é parecido com a blockchain das criptomoedas.

Como uma blockchain é descentralizada e aleatória, existe uma boa margem de segurança garantindo que as informações armazenadas são seguras e invioláveis.

Em contrapartida, um NFT e uma criptomoeda não são a mesma coisa, uma vez que as criptos são ativos fungíveis. Por exemplo, se você trocar um token de Bitcoin por outro, você continua tendo um Bitcoin.

O mesmo não acontece com um NFT de uma obra de arte. Quando acontece a troca de uma obra de arte por outra, como cada obra de arte é única, você não terá nenhum produto como aquele.

Em quais casos o NFT é usado?

O mercado de NFTs está numa grande tendência em razão das obras de arte digitais. Entretanto, existem outros usos para os tokens não fungíveis, uma vez que pode ser usado em qualquer bem digital que o dono julgar necessário definir sua autoria e originalidade.

Sendo assim, a quantidade de bens digitais que podem usar NFTs para conferir originalidade é muito grande.

Criptomoedas ou NFT?

Agora que você já entendeu o que é um NFT, pode estar se perguntando: “qual a diferença entre NFT e criptomoeda?”. Vamos explicar melhor este ponto agora!

As criptomoedas, assim como o famoso Bitcoin, por exemplo, são bens fungíveis. Ou seja, se você enviar uma unidade de Bitcoin, a pessoa pode devolver uma unidade do criptoativo para você e, com isso, você vai continuar tendo a mesma quantidade de criptomoedas, ou seja, o mesmo valor.

No exemplo que demos acima, é como se você trocasse uma nota de R$50,00 por cinco notas de R$10,00.

Além do mais, as criptomoedas também são divisíveis, ou seja, você pode enviar apenas frações dela para alguém.

Agora, no caso de NFTs é como explicamos: ele é um artigo único e não é possível dividi-lo. Dessa forma, não é possível trocar o token não fungível de uma obra do Picasso, por exemplo, por outra igual, pois as suas obras são únicas. Também não é possível transferir metade do quadro ou um terço dele para outra pessoa.

Qual o custo dessa tecnologia? 

Saber exatamente qual o custo de criar um NFT não é uma tarefa tão simples assim, uma vez que os custos podem variar de acordo com a exchange e com o interesse do investidor.

Por exemplo, na rede Ethereum, que está entre as mais utilizadas, geralmente o valor gasto em todo o processo pode variar entre 70 e 200 dólares. Entretanto, o custo pode ser ainda maior dependendo do pico, do tipo de NFT e do montante.

Além do mais, em alguns lugares este processo até mesmo pode ser gratuito. Por este motivo, muita gente tem criado NFT, pois é muito comum achar por um preço acessível ou até sem custo algum.

É comum que as taxas cobradas sejam chamadas de “gás”.

Por fim, é importante destacar que o dia da semana também pode influenciar no valor do NFT, pois no fim de semana, por exemplo, quanto menos pessoas estiverem negociando, as taxas são significativamente mais baixas.

Quais as vantagens de investir em NFT?

Os tokens não fungíveis apresentam características diferentes do mercado tradicional.

Uma das grandes vantagens de investir em NFT é que essa pode ser uma nova forma de apoiar criadores e artistas, uma vez que eles passam a ser remunerados por seu trabalho com a negociação dos tokens.

Além do mais, também é importante destacar o potencial de valorização dos ativos digitais. Da mesma forma que o bitcoin e outras criptomoedas atingiram preços elevados com o passar do tempo, o NFT também pode seguir esse caminho.

Esse processo é muito parecido com o que ocorre com o valor dos quadros de artistas famosos ou que se consagram após falecerem, por exemplo. Ou seja, quanto mais tempo aquela obra tem, maior poderá ser a percepção de valor sobre ela.

Além disso, considerando que muitas marcas têm investido na criação de peças que só existem em filtros das redes sociais, a produção digital pode se tornar cada vez mais relevante, e, dessa forma, o NFT pode se consolidar como a principal solução para democratizar e descomplicar as negociações.

Ainda vale frisar que, até o início de 2022, esse universo ainda estava só começando. Sendo assim, ainda há o potencial de se tornar muito mais atraente para aqueles que desejam aproveitar uma oportunidade de investimento — mas não existem garantias de resultados positivos.

Quais os NFTs mais valiosos?

Agora, vamos destacar os 5 tokens não fungíveis mais valiosos do mundo! Confira:

5 – Crossroad (Beeple) – US$6,6 milhões: Em quinto lugar está uma obra de Beeple.

Esta obra é um vídeo curto, com cerca de 10 segundos, e possui relação direta com as eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2020: caso Donald Trump fosse reeleito, o vídeo o mostraria triunfante; caso contrário, seria mostrado derrotado. O NFT vendido por US$ 6,6 milhões. 

4 – Cryptopunk #5822 – US$23,7 milhões: A Coleção CryptoPunks possui 10.000 desenhos de 24 por 24 pixels em aparência, em estilo 8-bit, todos com características únicas. 

3 – Human One (Beeple) – US$28,98 milhões: Essa obra foi vendida por quase US$30 milhões, sendo uma escultura digital de um astronauta caminhando, exposta em uma caixa de metal e vidro com quase dois metros de altura.

2 – Everydays: The First 5000 Days (Beeple) – US$69,3 milhões: a obra “Everydays” foi vendida em um leilão por US$ 69,3 milhões, e é resultado de uma colagem de 5.000 de fotografias tiradas pelo artista Beeple diariamente, desde 1° de maio de 2007 a 7 de janeiro de 2021.

1 – The Merge – US$91,8 milhões: essa obra é considerada como o NFT mais caro da história e foi criada por “Pak”, que é um artista digital cuja identidade permanece anônima até hoje. Entretanto, ao contrário de outros tokens não-fungíveis, a obra não tem apenas um dono: cerca de 30 mil colecionadores compraram suas cotas, totalizando assim US$91,8 milhões. 

Como é feita a criação de um NFT?

O processo de criação de um NFT, apesar de simples, possui várias etapas, o que pode causar dúvidas.

Confira o passo-a-passo de como você pode criar o seu próprio NFT:

1. Faça uma carteira digital

A primeira etapa para que você possa criar um NFT é ter um local para armazenar o ativo, ou seja, uma carteira digital, também chamada de wallet.

Este processo não deve ser trabalhoso, uma vez que muitas empresas oferecem esse serviço, basta encontrar a que mais lhe agrade! A empresa Metamask é a mais utilizada pelos proprietários de tokens não fungíveis.

2. Deposite uma quantia de criptomoeda

Para a criação do token, será cobrada uma tarifa conhecida como “taxa de gás. Conforme já destacamos no texto, o valor a ser pago para criar o NFT varia conforme a disponibilidade de mineradores no momento da transação, da plataforma escolhida e das características do ativo a ser criado, podendo variar entre 70 e 200 dólares

3. Conecte a carteira digital a um marketplace

Conectar a carteira digital com um marketplace é uma etapa essencial tanto para a cobrança de taxas quanto para a custódia do ativo a ser criado.

O mercado de NFTs mais conhecido no mundo é o OpenSea, entretanto, existem muitas outras empresas que oferecem esses serviços, inclusive no Brasil.

4. Envie o arquivo

Antes de efetivamente enviar o arquivo, você tem a opção de criar uma coleção, que irá possibilitar o armazenamento de vários NFTs juntos. Esse quesito pode elevar o interesse por cada item, facilitar a negociação e até mesmo gerar uma venda conjunta. Caso você deseje criar apenas um NFT, não há problema, basta enviar um arquivo único.

5. Defina as características e o preço do NFT

Tudo pode ser programado nos NFTs, entretanto, não são todas as plataformas que oferecem essa opção ao criar um token não fungível.

Você pode escolher entre pagamentos únicos ou então pode escolher ser remunerado a cada transação do ativo. Ou então, o NFT pode ser único ou ter cópias em uma série limitada.

Além do mais, é necessário definir um preço para esse ativo. O valor a ser dado é totalmente subjetivo, podendo variar conforme a escassez, o artista, a obra, o formato, o momento e o interesse pela coleção, o que torna o ativo volátil e de alto risco, assim como o mercado de arte tradicional.

6. Finalize o processo

Após passar por todas essas etapas, basta validar o processo para concluir a criação do NFT. Nesse momento, será cobrada a taxa de cunhagem. Então, após ser criado, o token pode ser negociado nas plataformas especializadas ou ser enviado para outra carteira digital!

Cuidados ao investir em NFT

Agora que você já sabe o que é um token não fungível, precisa entender como investir nessa alternativa. Como podemos ver no decorrer deste conteúdo, o investimento direto pode ser feito através de leilões em marketplaces.

Neste caso, se você for o vencedor do leilão, o token agora passa a ser de sua propriedade. Desta maneira, será possível através desses mesmos mercados vendê-lo no futuro.

Além do mais, ainda há a possibilidade de criar seus próprios NFTs, e, dessa forma, se você tiver uma arte ou outro tipo de ativo, é possível fazer a tokenização dele e negociá-lo.

No entanto, por não se tratarem de alternativas regulamentadas, é interessante encontrar modalidades que forneçam ainda mais proteção institucional, não é mesmo? Desta maneira, vale a pena conhecer veículos regulamentados para se expor ao mercado digital.

Uma possibilidade para isso é com fundos de NFT, que são um tipo de fundo de investimento que integram o portfólio com tokens não fungíveis. Ou seja, os fundos adquirem os NFTs e, em caso de acontecer uma valorização da carteira, as cotas dos investidores também serão valorizadas.

Já na bolsa de valores, você pode se expor a esses ativos através de exchange traded funds, os ETFs, que são fundos de índice com o objetivo de replicar um indicador econômico — que pode ter relação com o mercado de ativos digitais e NFTs.

Esperamos que você tenha entendido mais sobre o universo dos NFTs e como eles podem ser uma ótima oportunidade de investimento e de diversificação para a sua carteira! E se ficou interessado em adquirir algum NFT, não deixe de dar uma olhada no marketplace da Nano Art Market, há obras incríveis por lá!

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